1 de junho de 2009

Conheça o PNDPA

A atividade de pesca amadora no Brasil tem apresentado um crescimento vertiginoso nos últimos anos. O que era uma atividade de lazer transformou-se em uma indústria cada vez mais forte, que movimenta anualmente milhões de dólares em segmentos tão diversos como a importação e a exportação, a aqüicultura, o turismo e a mídia especializada.
Considerando-se apenas o universo de peixes esportivos, as águas brasileiras abrigam mais de 100 espécies. Em termos de áreas de pesca, o país oferece tudo o que o pescador pode desejar: rios caudalosos cercados por florestas tropicais, corredeiras, lagos, e mais de 8.000km de costa, com uma grande extensão de praias, manguezais e costões sem contar o alto-mar.
Dado a esse grande potencial, foi criado em 1997, pelo Ministério do Esporte e do Turismo/EMBRATUR e Ministério do Meio Ambiente/IBAMA o Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora - PNDPA, que tem o objetivo de transformar a atividade de pesca amadora em instrumento de desenvolvimento econômico, social e de conservação ambiental.
O PNDPA recebe apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, por meio do Projeto Pesca Amadora PNUD/BRA/01/037, e conta com a parceria dos estados e municípios onde a pesca amadora tem se desenvolvido ou apresenta potencial para desenvolvimento.
Atualmente, o PNDPA está sob a responsabilidade do IBAMA, na Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, Coordenação Geral de Gestão dos Recursos Pesqueiros, Gerência de Projetos Especiais.
O PNDPA tem atuado no sentido de fortalecer a pesca amadora como atividade importante para o turismo, o comércio e a indústria, e também para a conservação do meio ambiente e da cultura e tradição das populações locais, a partir das seguintes ações:
Proposição/adequação de instrumentos legais para a pesca amadora
Capacitação das populações ribeirinhas/costeiras como guias de pesca
Prospecção de novas áreas para a pesca amadora
Busca de investimentos para o desenvolvimento do setor
Divulgação do Brasil no exterior, visando aumentar o número de turistas estrangeiros que pescam no Brasil
Apoio à realização de feiras e torneios de pesca amadora
Divulgação da importância da Licença para Pesca Amadora, visando o aumento de pescadores licenciados
Educação ambiental, alertando sobre a necessidade de conservar o meio ambiente e como cada pescador pode ser parceiro dos órgãos ambientais nesse trabalho
Melhoria da fiscalização, por meio da transmissão de conhecimentos sobre pesca aos fiscais ambientais
Apoio a pesquisas para conhecer melhor a ecologia dos peixes esportivos e a situação socio economica da atividade da pesca amadora
Nessas ações, o PNDPA conta, também, com a colaboração dos pescadores amadores, das populações ribeirinhas e costeiras, de empresas privadas, universidades e institutos de pesquisa, organizações governamentais e não-governamentais, entre outros parceiros.
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