
A piscicultura extensiva é praticada em reservatórios de grandes dimensões, naturais ou artificiais. Neste sistema, o número de peixes por unidade de área é baixa, a alimentação fica restrita ao alimento naturalmente existente e não há controle sobre a reprodução.
A piscicultura intensiva, seu principal objetivo é a produção máxima por unidade de área. É desenvolvida em tanques ou viveiros especificamente construídos para tal finalidade.
A piscicultura semi-extensiva caracteriza-se pela adoção de técnicas simples de manejo, como maior cuidado quanto à alimentação dos peixes, obtida, principalmente, pelo aumento da produção natural através da fertilização das águas, e pela aplicação da despesca, que retira do meio apenas os exemplares com peso adequado para o consumo. A alimentação natural pode ainda ser reforçada pelo uso de subprodutos ou alimentos baratos e facilmente encontrados.
Instalações, Equipamentos e Maquinários
A quantidade de água disponível determina a população de peixes a serem estocados, porém, se a qualidade da água estiver fora dos limites requeridos pela espécie a ser cultivada, não haverá uma resposta eficiente em termos de crescimento e engorda. Quanto à sua origem, as águas de nascentes são as mais recomendadas para a piscicultura devido a sua qualidade superior. As águas de rios, riachos e reservatórios também podem ser utilizadas, porém deve-se ter um cuidado maior devido à poluição e à presença de outros peixes.
As águas de poço não são indicadas por serem pobres em oxigênio e seu custo de captação e bombeamento ser muito grande. A quantidade mínima de água necessária para a criação de peixes deve ser tal que permita encher os tanques e viveiros em pouco tempo e mantê-los com o nível de água constante durante todas as épocas do ano. Essa quantidade vai depender muito da região em razão das diferenças de infiltração e evaporação, mas pode se considerar um caudal mínimo de 10 litros/s para cada hectare de área inundada. Caso o solo tenha excelente potencial de retenção de água, um caudal de 5 litros/s/ha durante todo o ano é suficiente.
Para que uma espécie possa ser utilizada em cultivo, deve apresentar algumas características básicas, quais sejam:
A alimentação de peixes, pela sua natureza complexa, ampla e abrangente, é assunto que obriga à discussão de diversos aspectos ligados direta ou indiretamente ao tema. A diversidade de espécies existentes indica uma correspondente diversidade de hábitos alimentares, com todas as suas particularidades e, como conseqüência, a existência de diferentes exigências nutricionais.




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